E descobri
Que a mentira é cobra peçonhenta
Ser vítima dela é sofrimento
E o negativismo aliado ao fingimento
É sombrio e obscuro.
Felicidade com mentira é momentânea
Sorriso no rosto que chora depois
Ilusão que poupa sofrimento
Mais tarde a verdade vem à tona
E a mentira vira réu confesso na lona.
Fui vitimada dessa praga
Uma falsidade puxa sempre outra
E as pessoas que amo se enganaram
Quando me julgaram
sem sequer comigo falaram.
Fui escanteada, excluída, jogada
Apontada como culpada...
mas entreguei a Deus minha vida
Quem tem "vendas" que as tire sozinhas
E descubram quão ingênuas se tornaram.
E eu aprendi nesta árdua vida
Que pessoas são facilmente enganadas
se mudaram contigo por outrem
São marionetes manipuladas
Por gênios emocionalmente formados.
E o tempo passa, a vida ensina
Essa culpa no peito não levo
Cofio no Pai a verdade sempre vem
Tua culpa será descoberta
Isso me basta, espero.
Janete Cléia de Medeiros
17. 05. 2019
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