Majestosa gatinha
Descansa tranquila
Em berço dourado
Tecido de linho
Plumagem real
Bichana sensacional.
Virada de lado
Pensando no bife
Que a pouco comeu.
Estômago cheio
Remexe o focinho
Gatinha de Deus.
Que nada!
Sem luxo, sem nada
Na realidade deitada
Na cama simplória
Lençol de algodão
Bucho de ração.
"Descangotada" e esticada
Se deleita manhosa
Chaninha dengosa
Gata preguiçosa
Dona do pedaço
Bichana sem lei.
Sossega seu fardo
Neste humilde quarto
Onde dorme em paz.
Miando, sonhando
Dormindo se vira
Realeza capaz.
Janete Cléia de Medeiros
18. 07. 2019
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