Abertos, cegos, fechados
Veem o que esperam
Vislumbram-se do mistério
Choram confusos sem demora
Sobre o que a sua frente está agora.
Seus olhos são limites
Acabam te enganando
Vendo e não enxergando
Abrindo barreiras desconcertantes
Neste mundo dissimulado
De aparências constantes.
Seus olhos
Jogam-te numa prisão
Envenenam, inflamam o cidadão
Pois não se enxerga apenas com este órgão
Mas também com o coração
Sua reflexão e sua posição.
Janete Cléia de Medeiros
21.04.2015
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