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sábado, 15 de fevereiro de 2025

VIDA REAL DE MÃE


Eu errei como mãe
Quando quis para ti
Um futuro melhor
E mesmo assim, 
Fui chamada intrometida!
Errei quando sonhei
Com a sua faculdade
E fui chamada de frustrada!
Errei quando quis pra ti liberdade
Mas não dei liberdade de escolhas
E usei a palavra "vidinha"
Sem perceber a inferioridade
Que deixei à sua história...
A vida toda tentei ser a melhor
Suprir qualquer carência
Ser mais pai e mãe sozinha
Que muito casal junto por aí
E criar laços de amor e amizade
Infinitos de uma vida feliz!
De repente me deparo
Com sensações frustrantes
De lacunas tristes e horror
Receio e medo materno
Sem direção, sem sentimento
Me senti um monstro qualquer
Ser impiedoso
Que manda e desmanda
Com o dedo apontador!
Perdi valor
Perdi amor
Perdi "Ser mãe"
Ganhei isolamento 
Me distanciando
Morando na dor...
Mesmo vendo tudo, não compreendo!
Mesmo ouvindo palavras duras,
Não entendo!
Onde iniciou este sentimento de desprezo?
Errei com palavras
Pensando em lhe fazer bem.
Achei que era estímulo
Reflexão pra ir além
Criei na minha cabeça
O mecanismo de incentivo,
Mal sabia eu,
Pobre criatura, 
Que te afastava da minha casa
Lugar de nosso lar.
Ser mãe não vem com manual
Abracei a causa e nunca mais soltei!
Mesmo despreparada me entreguei
Tive muitos acertos
Mas parece hoje
Que só errei.
Estou de coração partido
Em lágrimas e dor
Meu único acerto foi ter te entregado
A mãe que guia
E a Deus nosso Senhor.
Te amo filha!

Janete Cléia de Medeiros
15. 07. 2024



 

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