E o inevitável aconteceu
Com desculpas esfarrapadas
Clara covardia
Você cedeu.
Falou que a
matriarca
De ti tinha
saudade
Vivia tristonha
nos cantos
Por causa da sua
falta.
Que era pra ser
como antes
Cada um em suas
casas
Amando e querendo
bem
Dormindo onde
desse vontade.
Culpou minha
caçula
Por tantas atrocidades
Como a preguiça de
arrumar o lar
Ou seu perde-tempo
no celular.
Que era mais feliz
em casa
E sua prole estava
jogada...
Quanto devaneio
Quanta imaturidade
De um ser
desprovido
De compromisso e
responsabilidade.
Pois sei que o que
pesa de verdade
É ser homem pra
cuidar do lar
E ter a capacidade
De não ser
derrotado
Nos primeiros
obstáculos que passar.
Volte covarde
Deixe-me seguir!
Analisando seu
caminho
Como pude cair?
Se vitimiza nos
conflitos
Não há como
evoluir
Volte covarde
Pro seio maternal
Pois a experiência
me provou
Como o velho
ditado popular:
Antes só que mal
acompanhada”.
Sei que não
estarei só
Sei os desafios
que enfrentarei
Mas um dia
lembrarei com glória
Tenho um Deus que
é meu guia
E uma Rainha a me
orientar
Já puleei muitas
fogueiras
Essa também vou
pular.
Janete Cléia de
Medeiros
05. 02. 2021
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