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terça-feira, 13 de março de 2012

ASPECTOS NATURAIS DO MEU MUNICÍPIO


Moro na cidade de Acari, estado do Rio Grande do Norte, especificamente, na Microrregião do Seridó Oriental. Nosso solo é formado por rochas cristalinas e terrenos antigos, com origem no período geológico, chamado de Pré-Cambriano. Aqui se encontra uma das serras mais altas do nosso estado que é a Serra do Bico da Arara, com altitude de 654 m. de altura. Nosso solo é pedregoso, conhecido como Solo Litólico e Bruno não Cálcico e nosso clima predominante é o Semiárido, de poucas chuvas, com precipitações entre 400 e 600 mm por ano.
Devido esse tipo de clima, estamos sujeitos à seca, onde rios e açudes podem ficar sem água, lavouras duramente afetadas, os gados sem pasto e assim gerando uma crise na economia do município, comprometendo o dia-a-dia da população.
A Caatinga é a nossa vegetação, formadas por plantas adaptadas ao clima Semiárido. Esse tipo de vegetação sobrevive com pouca água, chegando a perder suas folhas no período de maior estiagem, abrangendo 80% do território potiguar. A utilização de queimadas para limpar terrenos destinados a roçados, bem como o aproveitamento de madeira das árvores na construção civil, na produção de carvão e construção de cercas vem contribuindo para o desaparecimento progressivo desse tipo de vegetação.
As plantas mais representativas da caatinga são a jurema, pau-branco, xique-xique, mandacaru, catingueira, aroeira, angicos e imburana.
Na região local, encontram-se também vários rios temporários, uma vez que devido à estiagem das chuvas, muitos deles tendem a secar. Em meu município Acari, temos o Rio Acauã e a Terceira Maravilha do RN que é o Açude Marechal Dutra, mais conhecido como Açude Gargalheiras, com capacidade para armazenar 40.000.000 m3 de água. A distribuição hídrica, se dar através da CAERN (Companhia de Água e Esgotos do RN). Mesmo assim, as pessoas locais tendem, em sua maioria, “achar” que o cloro colocado na água é demasiado e por isso, compram água potável de outros órgãos particulares, como o caso de supermercados.
A meu ver, como sugestão para o aproveitamento sustentável desses recursos naturais, começaria me preocupando mais com o nosso açude local, pois este se encontra sujo e mal organizado junto aos órgãos públicos.
As pessoas banham-se em suas águas sem nenhuma preocupação, os carros pipas diariamente enchem-se transportando água para os municípios vizinhos e nem sabemos se estão bem conservados ou tratados para não poluírem o manancial local. Além, é lógico, de uma distribuição menos agressora a cidade, já que Currais Novos, por ser uma cidade maior e consumir também diariamente nossa fonte, a encanação local sofre assustadoramente com as reformas das encanações da cidade vizinha, que precisa paralisar o nosso cotidiano para atrair mais água para lá, deixando-nos com a falta d’água quase diariamente.
Não estou sendo gananciosa nem tampouco o quisera, mas, se os órgãos públicos conseguissem dividir e abastecer a água, sem que por causa de outra venha a ser prejudicada, isso já amenizaria boa parte de nossos problemas.
Outra sugestão ainda neste aspecto seria colocar em prática a lei que derruba as construções feitas irregularmente nos leitos dos rios ou no açude, como é o nosso caso. Tem um monte de casas de veraneio feitas quase dentro do nosso açude, contribuindo para sua poluição, porém o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), ainda não conseguiu resolver à problemática e essas construções continuam no mesmo local.
Em se tratando da vegetação, sugeriria que as algarobas fossem todas retiradas do centro urbano ou de áreas próximas aos rios, uma vez que já é comprovado que suas raízes profundas sugam a pouca água que temos inclusive as subterrâneas, gerando mais sofrimento numa região tão escassa e replantaria mais para que num local tão quente como o nosso, tivesse mais sombra à população.
As indústrias de cerâmicas exploram a mata nativa e acabam com boa parte da sedimentação do solo, ocasionando desertificação ou desmatamento. Iria sugerir que usassem quengas de coco para queimarem em seus fornos, diminuindo a agressão natural.
Bem, são inúmeros os problemas ambientais. Mas cada um fazendo sua parte amenizaria boa parte deles.



FELIPE, José Lacerda A, CARVALHO, Edilson Alves. Atlas Escolar do Rio Grande do Norte – João Pessoa: Grafset, 2001.

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