Uma árvore frondosa
com uma copa exuberante
viu a mudinha ociosa
e perguntou radiante:
_ Mudinha pequena
tão triste e desdonha
por que choras
neste mar de rosas?
_ Choro de tristeza
de ser tão pequenina
parecendo um botão que nunca sai do chão.
_ Mas querida mudinha
olhe pra mim
fui pequenina
e fiquei grande assim.
Nasci, cresci e apareci
meus frutos alimentam
eu solto oxigênio
eu sou rainha sem fim.
Veja auele poste
tão alto e robusto
fincado no chão
triste e confuso.
Não se alimenta
só se ilumina
não vive pra vida
é morto sem vida.
_ Amiga árvore
já entendi o que me ensina
sou uma mudinha
pequena e bonitinha.
Um dia serei rainha
neste chão de terra finita
pois sempre terei vida
vida dividida.
Darei meus frutoos
alimentarei seres
gerarei ar
cuidarei e proliferarei.
Sou vitoriosa
meu nome será Vitória
pois a árvore é vida
e rica em sabedoria.
Janete Cléia de Medeiros
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