Há momentos na vida
Que tudo se torna questionável
O amadurecimento é incompleto
E as certezas que dantes tínhamos
Viraram migalhas despedaçadas...
Suponhamos A
Acreditamos em B
Percebemos o C
E não vimos D
Nem sequer imaginar Z!
Esta vida é um caos
Uma eterna desordem
Em momentos contraditórios
Reina a paz e calmaria
Felicidade vira plena noite e dia.
Este ano foi atípico
Aliás, continua duvidoso
E o vírus trouxe incertezas
De um amanhã tranquilo
Da família reunida na mesa...
Sonhos, objetivos e metas
Traçados e procurados
Escorreram entre os dedos
Frente à luta diária constante
De sobrevivência pandêmica.
Tudo virou "novo"
O "novo jeito de ser"
O "novo jeito de amar"
De falar com as pessoas
E do abraço virtual.
A incerteza de dias melhores
Ou simplesmente dias...
Parece cenas televisivas,
De uma ficção terrorista
Sem poder pausar ou desligar...
E vivemos de incertezas
Muita gente não aprendeu
A dor também ensina
Tem que haver mais empatia
E esperança contínua.
Janete Cléia de Medeiros
12. 12. 2020
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