Chegou
agosto
Meu mês
preferido
Minha
natividade
Celebrações festivas.
Há mais de
quatro décadas
Minha
mãezinha
Já prestes a me
ter
Havia grande
alegria.
Esta mesma
mulher
A melhor que
existe
Hoje me
preocupa
Com algumas “esquesitices”
Guerreira
tão lúcida
Inteligente,
fervorosa...
Dá indícios
de “esquecimentos”
Estando em
lugares de outrora.
Na família
já temos pai
Com
Alzheimer e demência
É agitado, enxerido
Se torna a
graça, o riso
Ora
divertimos
Ora
impacientes
É amor
eterno e “raiva”
Deste
homem-criança do lar da gente.
Porém mãe, é
algo que aflige
Não somos
acostumados
A realidade
inicia
Causa
insegurança e medo
Esquecendo
de Jailton
O seu filho
mais querido
Seu cuidado de toda uma vida!
Mãe, minha
rainha
Minha vida
todinha
Meu amor, em
seus cabelos grisalhos
Seu coração
grandioso
Quero
amar-te eternamente
Segurar sua
mão,
Ser fiel e
ser presente.
Janete Cléia de Medeiros
01.
08. 2020
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