O progresso unificador que a
globalização trouxe para a humanidade, além de gerar transformações
positivistas, tendo em vista um olhar científico e tecnológico, trouxe também
agregado as suas raízes, resistências étnicas, nacionais e culturais que se
mascaram como obstáculos; certa que a globalização em si não é um problema, nem
tampouco uma barreira às futuras gerações, mas é óbvio que desenfreada,
competitiva, egoísta e capitalista, ameaça sim a vida do planeta! É urgente que
a humanidade se lembre de que necessita da natureza para sua sobrevivência e
vice-versa.
Fala-se muito hoje em redes de
compromisso, econômicos, educacionais, ambientais, fóruns, debates... Tudo o
que o homem consegue fazer em prol da melhoria de qualidade de vida planetária
e ambiental. Mas temos, como seres humanos responsáveis, o comprometimento de
sairmos desse blábláblá teórico e pormos em prática essa conscientização, uma
vez que os problemas ambientais e socioambientais influenciam diretamente o
nosso cotidiano.
Neste espaço, cito três problemas,
que a meu ver não são apenas locais, mas generalizados:
O
desmatamento que é um dos principais problemas do nosso meio ambiente,
contribuindo para uma desertificação, tanto planetária, como para a nossa
região do Seridó Oriental. As práticas de corte de árvores e queimadas ainda
são muito rudimentares, uma vez que o solo é agredido constantemente. As
carvoarias e cerâmicas locais prejudicam significativamente, aumentando sua
exploração, e não dando tempo para que seu ciclo natural aconteça. Daí a
importância do reflorestamento, pois a cada árvore que plantamos, podemos
contribuir para diminuir os impactos ambientais;
O
lixo está ligado a condições humanas, precisamos consumir apenas o
necessário, produzir menos, aprendermos a reciclar, reutilizar, a separar o
nosso próprio lixo. Planejarmos em comunidade, não esperando apenas os deveres
governamentais que chegam devagar. O caminho começa em casa, pois este fator
agride deliberadamente e provoca, além de poluição do solo, água e ar, doenças
a população. E quem sai mais prejudicado desse triste fato é a população mais
carente;
O
desperdício de água potável desenfreada, que resulta em doenças,
enfraquecimento do solo, racionalização, higienização e sede da população... A
água potável não é só um bem precioso, mas um elemento raro em nosso planeta.
Feliz do lugar que ainda pode disponibilizar de sua utilização diária sem medo.
E como moramos numa região seca por natureza, esta conscientização deve ser
levada a sério e com prudência.
Nenhum comentário :
Postar um comentário