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terça-feira, 17 de abril de 2012

ANÁLISE DESCRITIVA SOBRE OS PRINCIPAIS ASPECTOS ABORDADOS NO TEXTO SERTÕES, DE EUCLIDES DA CUNHA, RELACIONANDO COM A REALIDADE DO NOSSO SEMIÁRIDO POTIGUAR.





Euclides da Cunha, em seu livro: LITORAL E SERTÕES, estabelece um contexto histórico, geográfico, social e político, que exercem e exerceram uma influência significativa para a construção do próprio nordeste.
       Sua obra foi publicada em 1902 e seu texto, entre tantos fatores, narra a história do povo sertanejo, e explica parte a parte a geografia nordestina, desde seu solo precário e seco à seca da água e estiagem das chuvas, muito embora, em contrapartida, o mesmo demonstra em vários aspectos a diferenciação vegetal e climática dessa terra considerada única e referenciada como Semiárida.
       Ele abordou a questão dos polígonos da seca e o que geraram ou geram até hoje essa temática, uma vez que esse problema, mesmo em tempos atuais, causam danos sociais, já que é constatado que o problema seca não é somente climático, certo que se houvesse um replanejamento político quanto à questão, o povo nordestino, quanto do Semiárido local, não passaria por essa desestruturação natural.
       O autor admitiu que não se pode ter uma certa uniformidade para o Semiárido nordestino, uma vez que condições meteorológicas, geológicas e morfológicas provocam modificações nas suas diversas áreas, havendo trechos em que o clima pode ser considerado como semiúmidos e trechos como podem ser considerados como semiáridos e até áridos.
       Abordou também a questão da ação do homem no solo sertanejo, primeiramente como lavoura e cultivo familiar, depois industrial e consequentemente, a degradação ambiental local. Percebe-se que este atenuante é concretizado até hoje em nosso meio, até porque aqui no Semiárido, uma das grandes preocupações é o número de indústrias de cerâmicas de telhas e tijolos que afetam nosso solo e aumentam a problemática da desertificação e seus núcleos no território potiguar, na qual enriquecem os grandes centros e empobrecem a vegetação e o solo.
       Por fim, o autor abordou a questão do crescimento urbano rápido e desordenado. Centrado na realidade atual ainda hoje esse crescimento desordenado desestrutura as famílias potiguares, aumentando os índices de pobreza e o uso demasiado dos poucos recursos naturais como a própria água.




      


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