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terça-feira, 17 de abril de 2012

Análise do livro: CAATINGAS: O DOMÍNIO DOS SERTÕES SECOS de Aziz Nacib Ab’ Saber




Com base no livro lido: CAATINGAS: O DOMÍNIO DOS SERTÕES SECOS de Aziz Nacib Ab’ Saber, o autor analisa a dimensão espacial e territorial do país e com competência é capaz de subsidiar e instrumentalizar professores e alunos de todos os ramos do conhecimento uma vez que sua obra é explicada em suas potencialidades fundamentais.
Tendo como ponto de partida esta obra de suma importante descreverei alguns aspectos naturais do semiárido:
O Semiárido brasileiro configura-se como uma região natural de grandes dimensões espaciais, submetidas a especificidades climáticas que contribuíram (e contribuem) para a modelagem de um relevo bastante peculiar. Cerca de 50% dos terrenos do semiárido são de origem cristalina, rocha dura que não favorece a acumulação de água, sendo os outros 50% representados por terrenos sedimentares, com boa capacidade de armazenamento de águas subterrâneas.
 Geologicamente, a região é composta por vários tipos diferentes de rochas. Nas áreas de planície as rochas prevalecentes se encontram cobertas por uma camada de solo bastante profunda, com afloramentos rochosos ocasionais, principalmente nas áreas mais altas; tais solos, chamados latossolos, são argilosos (embora a camada superficial possa ser arenosa ou às vezes pedregosa) e minerais, com boa porosidade e rico em nutrientes.
O solo é formado por rochas cristalinas e terrenos antigos, com origem no período geológico, chamado de Pré-Cambriano. É pedregoso, conhecido como Solo Litólico e Bruno não Cálcico. Em seu relevo, encontram-se a Depressão Sertaneja e o Planalto da Borborema. . E pode-se dizer ainda que o relevo do semiárido é modificado ao longo do tempo pela ação dos elementos da natureza que são: os ventos, as chuvas, os rios, entre outros fatores como também a ação humana, que modificam a paisagem local, mas não retiram de si seus elementos naturais.
A região tem tido seu desenvolvimento socioeconômico substancialmente prejudicado por sua pluviosidade de elevada irregularidade, espacial e temporal, bem como pela ocorrência periódica de secas de médias e longas durações. Os rios são intermitentes, isso quer dizer que correm apenas durante o período das chuvas, tendo seus cursos interrompidos durante a estação seca.
O uso predominante da água na região é para abastecimento humano e agropecuário, haja vista que a eficiência hidrológica dos reservatórios é extremamente baixa, em função das altas taxas de evaporação. Existem também conflitos de domínio, entre União e Estados, em trechos de rios perenizados por reservatórios públicos.
A existência de uma ampla, embora insuficiente, infraestrutura hídrica construída ao longo dos anos, com reservatórios de todos os tamanhos, públicos e privados, e poços perfurados no sedimento e no cristalino, apresentam problemas de manutenção e operação hídrica para o seu bom funcionamento diário.
O clima tropical quente ou semiárido ocorre no sertão nordestino, onde as precipitações anuais de chuvas mal atingem 600 mm, provocando a existência de uma vasta área semidesértica, com chuvas escassas, periódicas e irregulares. Independentemente de a estação chuvosa comportar somatórias maiores ou menores de precipitações, o longo período seco caracteriza-se por fortíssima evaporação, que responde, imediatamente, por uma desperenização generalizada das drenagens autóctones dos sertões.
Dentre os principais tipos de vegetação do semiárido, nenhum é mais característico do que a caatinga. Ocupando uma área de aproximadamente 955.000 km2, está presente em todos os estados inseridos no semiárido.  Vale a pena ressaltar que esse bioma não é compartilhado com nenhum outro país.
Esse tipo de vegetação sobrevive com pouca água, chegando a perder suas folhas no período de maior estiagem, abrangendo 80% do território potiguar. A utilização de queimadas para limpar terrenos destinados a roçados, bem como o aproveitamento de madeira das árvores na construção civil, na produção de carvão e construção de cercas vem contribuindo para o desaparecimento progressivo desse tipo de vegetação. As plantas mais representativas da caatinga são a jurema, pau-branco, xique-xique, mandacaru, catingueira, aroeira, angicos e imburana.



AB’ SÁBER, Aziz Nacib. Os Domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas/ Aziz Ab’ Sáber. – São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. Disponível em http://ead.ifrn.edu.br/moodle/course/view.php?id=845
 ASPECTOS FÍSICOS DO SEMIÁRIDO, disponível em http://www.semiarido.org.br/texto/7/0/semiarido
 FELIPE, José Lacerda A, CARVALHO, Edilson Alves. Atlas Escolar do Rio Grande do Norte – João Pessoa: Grafset, 2001.

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