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quarta-feira, 25 de abril de 2012

COMO AS PREOCUPAÇÕES DO ÍNDIO SEATTLE SE MOSTRAM COERENTES NOS DIAS ATUAIS


                Seguindo a ideologia do índio cacique Seattle, ao escrever uma carta endereçada ao presidente dos Estados Unidos, no ano de 1855, Francis Pierce, decorrente de sua pretensão governamental em comprar o território ocupado pelos índios de sua tribo, percebe-se o egoísmo econômico capitalista já desenvolvido naquela época, demonstrando poder e glória dos Estados Unidos com o domínio de apoderar-se de uma terra indígena apenas como parte lucrativa de seus “negócios territoriais”.
            Ao ler a carta tão bem elaborada e cheia de emoção e amor a sua terra, o índio resume em poucas linhas sua preocupação ambiental, referindo-se aos “brancos” como inimigos da terra mãe e amiga ao relatar:

Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão pervagar pelas estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra, e ela é parte de nós. (SEATTLE, 1985)

            O texto indígena ainda refere-se à água, ao ar, plantas e animais. Elementos indispensáveis à própria sobrevivência humana. E o interessante é que esta carta foi escrita há exatos 157 anos.
            A partir desse ponto, vê-se quão sábio era aquele cacique, com sua visão futurística, pensando em outrora, o que acontece desenfreadamente hoje, a mais de cem anos. A posse por terras que causam desigualdades sociais irreparáveis, principalmente aos países em desenvolvimento como é o caso do nosso Brasil, onde quem mais tem é quem mais tece o poder político social, originando “mais” para poucos e “menos” para muitos.
            A extração e utilização exorbitante dos recursos naturais e hídricos que alavancam problemas ambientais como desmatamento, poluição do ar, do solo e das águas, erosões, queimadas e consecutivamente a desertificação, em algumas áreas do país, principalmente nesta região típica da caatinga, de clima de seco; mostra o homem branco como problema causador de danos ao meio ambiente: “Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos”. (SEATTLE, 1985).
            E ainda conclui sua escrita, trazendo para si a indignação ao criador que fez tudo pelo homem e pelo qual este mesmo o abandonou, quando tomou para si o domínio de usar ilimitadamente os recursos naturais sem preocupar-se mais tarde com os problemas ambientais.
            “O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que se faça a uma teia faz a si próprio”. Nesta frase redigida por Seattle, praticamente conclui sua linha de pensamento, mostrando ao “homem branco” que tudo o que ele fizer contra a natureza, voltar-se-á contra o próprio homem.
            E isto já está presente em nossas vidas. O aquecimento global ocasiona terremotos, maremotos, furacões, derretimento polares, entre outros. É um demonstrativo que não é a natureza que está se voltando contra o homem, mas que esta chegou num limite de poluição e degradação, que não consegue mais harmoniosamente, desenvolver seus ciclos naturais.
            Ou o homem repensa sua forma de agir contra o meio ambiente, ou ela não perderá apenas este, mas se autodestruirá paralelamente a ele.

 A CARTA. Texto disponível em: http://www.culturabrasil.org/seattle1.html

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